Santa Joana dos Matadouros

Novembro 6, 2025 19:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 7, 2025 21:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 8, 2025 19:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 9, 2025 16:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 12, 2025 19:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 13, 2025 19:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 14, 2025 21:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 15, 2025 19:00

Teatro Carlos Alberto


Novembro 16, 2025 16:00

Teatro Carlos Alberto


Todos os fracos e desprotegidos recorrem à personagem de Joana Dark escrita por Brecht. Joana segue o seu espírito missionário enquanto porta-voz do povo e mediadora dos conflitos entre os trabalhadores e o poder que dirige a indústria da carne. Joana é manipulada pela classe que representa, mas também pelo poder que lhe oferece pequenas vitórias com o objetivo de a instrumentalizar. Joana é a válvula de escape do povo e o instrumento através do qual o poder tenta controlar a fúria da multidão. Joana podia ser aquela artista politicamente engajada, com fortes discursos em defesa de todos os oprimidos do mundo, que se alimenta das suas histórias e tragédias, e que inconscientemente contribui para a romantização das suas desgraças.

Escrita por Bertolt Brecht entre 1929 e 1931, e estreada em palco somente em 1959, Santa Joana dos Matadouros estreia em novembro no Teatro Carlos Alberto, com encenação de Bruno Martins, diretor-artista do Teatro da Didascália. O texto trabalha sobre esta tensão entre fé e política, expondo os mecanismos através dos quais o poder absorve e neutraliza a luta popular.

A história passa-se em Chicago logo após o crash bolsista de 1929. Mas podia passar-se em qualquer tempo e lugar. É a sempre inacabada história dos fracos e desprotegidos diante do poder discricionário dos proprietários, patrões e especuladores. Entre uns e outros, Bertolt Brecht cria uma personagem chamada Joana Dark – inspirada na figura de Jeanne d’Arc – que, animada pela fé religiosa, se junta aos trabalhadores na luta contra o desemprego e a miséria, mas que o poder rapidamente instrumentaliza a seu favor.

Estreia Teatro Carlos Alberto (TeCA) – bilhetes disponíveis AQUI

texto Bertolt Brecht  dramaturgia e encenação Bruno Martins assistência de encenação Cláudia Berkeley composição e direção musical Amélia Muge apoio técnico-musical António José Martins interpretação Beatriz Wellenkamp Carretas, Carolina Rocha, Eduardo Breda, Flávio Catelli, João Cravo Cardoso, João Melo, João Miguel Mota, Lucília Raimundo, Pedro Couto, Telma Cardoso cenografia e figurinos Catarina Barros  assistência de cenografia e figurinos Susana Paixão desenho de luz Valter Alves operação de som Mariana Guedelha direção de produção Patrícia Gonçalves comunicação Anaïs Proença design gráfico Luísa Martelo vídeo Eduardo Breda parceria Lemon Jelly parceria de comunicação RUM, Gerador produção Teatro da Didascália coprodução Casa das Artes de Famalicão, Cineteatro Louletano, Teatro Nacional São João apoio Município de Vila Nova de Famalicão República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes agradecimentos CLAV, Teatro Experimental do Porto, Cassandra, Matilha Studio, Carla Gonçalves

Direitos de representação: Suhrkamp Verlag GmbH, Berlin.

ESTREIA – Teatro Carlos Alberto