“Foi somente um sonho”.
A normalidade retorna rapidamente e a sanidade não permanece em risco, basta virar para o outro lado e aconchegar- se novamente nas próprias conceções macias e cheirosas.
“Onde estive todo esse tempo? Quantas camadas tem um sonho?
Seria a vida somente mais uma dessas camadas? O que é a morte, então, senão um despertar?” Por que fazer essas perguntas? O alarme, pela manhã, fielmente, lembra-me de esquecer. Mas não esqueço, não sempre. E a única saída é repetir: “foi somente um sonho”.
Nunca é somente um sonho.