“A história das árvores, a nossa própria história” será conduzido por Mariana Marques no dia 3 de maio, às 15h, no espaço fAUNA. Este encontro propõe uma conversa em torno da nossa relação profunda e ancestral com as árvores – uma ligação marcada pela dependência, pela reverência, mas também pelo esquecimento. Desde sempre, as árvores ofereceram-nos abrigo, sombra, alimento, cura e ferramentas. São seres mais antigos e firmes do que nós, com raízes que mergulham na escuridão e ramos que sustentam a luz; e nelas, se soubermos procurar, encontraremos também a nossa própria história. Mariana Marques, licenciada em Ciências do Ambiente e mestre em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza, tem desenvolvido a sua actividade entre o ensino da botânica e a produção de conteúdos de educação ambiental e etnobotânica, tendo as árvores como eixo central do seu interesse.
A participação no encontro é gratuita, mas requer inscrição prévia através de formulário.
Formulário de inscrição
Logo após o encontro, às 17h, será exibido o documentário “Judi Dench: a minha paixão por árvores” – um olhar íntimo e sensível e sobre o mundo das árvores, guiado pela actriz britânica e a sua relação íntima com o bosque que cuida há décadas.
O que há neste lugar? é um ciclo de encontros no espaço fAUNA, inserido no meio da natureza e regido pelos ciclos naturais que atravessam as estações do ano. Tal como o espaço se transforma ao longo do tempo, também esta programação se constrói em ciclos, cruzando arte, pensamento e investigação.
Cada encontro convida um/a especialista a explorar a relação entre natureza, cultura e sustentabilidade, através de conversas abertas e da observação. O objetivo é estimular um olhar mais atento sobre o mundo que nos rodeia, refletindo sobre temas ligados à ecologia, ciência e arte.
No final de cada encontro fica a pergunta: o que há neste lugar e como o podemos habitar de forma mais consciente?
Em diálogo com estes encontros que decorrerão de março a junho, o Teatro da Didascália organiza também uma programação paralela que inclui uma seleção de filmes e espetáculos. Esta programação, apesar de independente, está em diálogo direto com os temas abordados nos encontros. Escolhemos obras que exploram diferentes formas de ver e estar no mundo, abrangendo temas como sustentabilidade, natureza e cultura. Estes filmes e espetáculos convidam-nos a refletir sobre as mudanças climáticas, mas também a repensar as maneiras como habitamos o planeta. O público pode participar apenas nos encontros, assistir aos filmes/espetáculos, ou explorar ambas as propostas.