A Mulher-Sem-Cabeça [título provisório] surge do desejo de investigar a força do espanto, da imaginação, do fantástico. Partimos das palavras de Gonçalo M. Tavares para pensar o mundo que habitamos. Há uma mãe e seus filhos e há um labirinto. Partimos daí. Estamos entre o real e o irreal, o lógico e o ilógico, a realidade crua e realidade encantada, o belo e o terrível. Para erguer este universo, convocamos a dança, o teatro e o vídeo. Talvez seja sobre perder-se, a crueldade das relações ou a insistente separação entre corpo e mente. Mas é também sobre o poder das histórias de nos encantar e nos revelar qualquer coisa espantosamente humana.